Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,5689 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
Zero notícias sobre a negociação entre EUA e China referente a tarifas. Também nada de novo sobre o tal pacote fiscal para aliviar a alta do IOF. A única coisa que disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi que haverá uma proposta referente à unificação na cobrança de 17,5% de Imposto de Renda sobre rendimentos de aplicações financeiras e também sobre aumentar a tributação de Juros sobre Capital Próprio de 15% para 20%.
Quanto às LCA e LCI, já falei na análise anterior, arão a ser tributadas em 5%. Mas por enquanto isso tudo são propostas. Sobre o IOF, ninguém sabe ainda o que pode ser revogado ou “recalibrado”, se o câmbio, o crédito ou nenhum deles. Com isso, o câmbio está em stand-by. O que todo mundo sabe é que enquanto esse governo não assumir um compromisso maior de controlar gastos, seremos nós os prejudicados. Seja em IOF, aplicações financeiras, empréstimos, novos tributos, pré-sal, bets ou qualquer outra coisa que aumentarem para continuar gastando. É muito necessário que haja um ajuste fiscal sério, senão o país vai quebrar, haja visto o déficit da previdência e essa conta para atingir a meta fiscal que não fecha.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, pronunciamento de Lane, do BCE. Aqui no Brasil teremos a confiança do consumidor de junho (12:00 hrs) e o Fluxo Cambial Estrangeiro (14:30 hrs). Nos EUA teremos o IPC de maio (9:30 hrs), leilão de títulos do tesouro de 10 anos (14:00 hrs) e o Balanço Orçamentário Federal de maio (15:00 hrs). E continua o período de silêncio (anterior a decisão de juros por lá), no qual nenhum dirigente do Fed pode ser pronunciar.
Bons negócios a todos e muito lucro.