Ao analisar o comportamento dos contratos futuros de ouro nesta sexta-feira, observo que a forte alta recente tende a perder força no pregão de hoje. Esse movimento reflete essencialmente uma reação imediata após o ataque preventivo de grande escala realizado por Israel contra o Irã, que atingiu dezenas de alvos militares e nucleares, gerando um reflexo automático sobre o dólar e outras moedas de proteção.
Embora o conflito possa se prolongar, há expectativa de que a maioria dos países tente intervir rapidamente para conter a escalada. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode liderar esse processo. Tecnicamente, observa-se um aumento claro na pressão vendedora nos contratos futuros de ouro ao redor dos US$ 3.444, nível considerado crítico desde que esse patamar foi testado pela primeira vez em 21 de abril, antes da máxima registrada em US$ 3.510 no dia seguinte, 22 de abril de 2025.
Apesar da intensificação das tensões geopolíticas, incluindo tarifas e disputas comerciais que vêm comprometendo o crescimento global, inclusive nos EUA, foi registrada uma forte onda vendedora acima dessa faixa de preço.
Nesta sexta-feira, os futuros do ouro chegaram à máxima de US$ 3.466,74, após abrirem o dia a US$ 3.416,85. No momento, são negociados a US$ 3.436,84, com pressão vendedora evidente acima da resistência imediata de US$ 3.444, onde o contrato ainda sustenta-se acima da média móvel de 9 dias no gráfico diário.
Caso o e imediato em US$ 3.380 não se sustente nesta sexta-feira, é provável que a pressão vendedora se intensifique ao longo da próxima semana, especialmente se forem anunciadas medidas diplomáticas para conter o conflito entre Irã e Israel.
Sem dúvida, o ataque israelense contra o Irã aumenta o risco de um confronto regional mais amplo, o que pode manter o viés altista do ouro até que haja mais clareza. O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que a operação militar foi conduzida de forma independente por Israel, com base em autodefesa.
Ao mesmo tempo, persistem incertezas na relação comercial entre EUA e China, mesmo com alguns sinais de progresso, o que mantém os investidores em ouro em posição de cautela antes de iniciar novas posições vendidas.
Ainda assim, avalio que a máxima recente atingida pelos futuros do ouro estabeleceu um teto técnico para os compradores, enquanto os vendedores podem adotar postura mais agressiva à medida que se dissipem os riscos geopolíticos, especialmente com a previsão de um sexto ciclo de negociações entre EUA e Irã, agendado para domingo em Omã, sobre o programa de enriquecimento de urânio de Teerã.
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